quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O BRASIL É O PAIS QUE MAIS CAEM RAIOS NO MUNDO

A incidência de raios crescem em média 11 % nas cidades com população acima de 200 mil habitantes,de acordo com os dados do ELAT(Grupo de Eletricidade Atmosférica),núcleo do INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais),segundo Osmar Pinto Júnior,coordenador do grupo com base em dados de satélites,o ELAT informou no ranking mundial,o Brasil ocupa o primeiro lugar na incidência de raios,com 57,8 milhões
de ocorrências por ano,seguido pela República Democrática do Gongo,43,2 milhões,pelos Estados Unidos,
com 35 milhões,pela Austrália,com 31,2 milhões,China,com 28 milhões e India,com 26,9 milhões de raios.



Dados retirados do R7.com

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CARTA DA TERRA

Somos filhos(as) da terra!Hoje temos consciência de que a vida do ser humano está intimamente ligada com a vida de nosso planeta terra.Não existirá futuro para a vida humana ou cósmica-ecológica se não mudarmos a maneira como nos comportamos em relação ao meio ambiente.Ao longo da história,nossa intervenção  tem sido predatória e destruidora.Necessitamos de um novo olhar e um novo modelo de relacionamento com todos os seres e com a própria terra.Oxalá"que nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência diante da vida,por compromisso firme de alcançar a sustentabilidade,pela rápida luta pela justiça;pela paz e pela alegre celebração da vida"(CARTA DA TERRA).




Leo Pessini,Camiliano
pessini@saocamilo-sp.br

sábado, 29 de outubro de 2011

COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA -ADALBERTO ANTÔNIO VARELA-FREIRE

UFRN-CENTRO DE BIOCIÊNCIAS-DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

INTRODUÇÃO:

A coleção entomológica"Adalberto Antônio Varela-Freire" do centro de biociências,foi criada no ínicio da década de 1980.Durante todos esses anos esteve guardada e mantida pelo eminente professor em uma sala do departamento de microbiologia e parasitologia  onde permanece até os dias de hoje.Sua dedicação a esta coleção foi marcante mantendo-a com recursos próprios,arrecadando vidros para guardar os insetos e na busca incessante por álcool para mantê-los.Com insetos de vários locais do Rio Grande do Norte,esta coleção é um registro histórico da entomofauna do estado,muitas vezes amostras únicas de visitas feitas por alunos e professores de outros cursos que traziam insetos coletados casualmente e que eram carinhosamente guardados pelo professor Adalberto.Atualmente a coleção está sendo reformada,tendo seu acervo catalogado em programas de banco de dados para melhor acessar as informações.Todo o material está sendo revisado para disponibilizar à comunidade científica este magnífico patrimônio.

OBJETIVOS:
Catalogar todo acervo e incrementá-lo a partir de doações de outras coleções que tenham registros da entomofauna potiguar.Tornar a coleção acessível à comunidade científica.

MATERIAL E MÉTODOS:
Todos os frascos estão sendo revisados quanto ao volume de álcool e digitados suas etiquetas.Os insetos em via seca estão sendo guardados em caixas entomológicas ou em recepientes plásticos.

RESULTADOS:

Até o presente foram contabilizados 15778 insetos de 20 ordens,distribuídos em grande maioria em via úmida.A ordem Trichoptera ainda está sendo contabilizada e organizada.Todos os livros de tombo estão sendo digitados em planilhas eletrônicas.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MONUMENTOS GEOLÓGICOS DO RIO GRANDE DO NORTE

O projeto monumentos geológicos do Rio grande do Norte surgiu em Março de 2006,por iniciativa do governo do estado através do IDEMA,em convênio com a PETROBRÁS,o CEFET-RN e a FUNCERN.A parceria com geólogos,professores e pesquisadores da companhia de pesquisa de recursos minerais-CPRM e da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte,permitiu a sinalização do projeto,o conhecimento da geodiversidade,a divulgação de informações científicas e a proteção de nossos monumentos naturais,contribuindo assim para a educação ambiental e para o eco-turismo.

Eugênio Cunha

PICO DO CABUGI
Lages-RN.
Parque Estadual do Cabugi.
Trata-se de um vulcão extinto há 24 milhões de anos.

DUNAS DE JENIPABU
Extremoz-RN- U.C. de Jenipabu.Belíssimo Campo de Dunas e as Lagoas Interdunares.

DUNAS DO ROSADO
Areia Branca-RN
Acumulações de Areia Resultantes da Ação dos Ventos.

AÇUDE GARGALHEIRAS
Granito de Acari-Açude Gargalheiras-RN.
Imenso Corpo de Rochas Graníticas Formado há 580 Milhões de Anos.

LAJEDO SERRA CAIADA
Lajedo de Serra Caiada.
Formado por Grandes Lajedos de Rochas Gnáissicas e Migmatitos que Compõem as Rochas Mais Antigas das Américas,Formadas no Período Arqueano,há 3,5 Bilhões de Anos.

PARQUE DAS DUNAS
Parque das Dunas-Natal/RN
Geodiversidade em Forma de Falésias e Dunas.

ARENITOS PRAIAIS
Arenitos Praiais(Beach Rocks)da Praia dos Artistas-Natal/RN.
Extensas Exposições de Rochas no Litoral Potiguar.

MINA BREJUÍ
MinaBrejuí-Currais Novos/RN
Maior Produtora de Concentrado de Scheelita das Américas,Cuja Exploração foi Iniciada no Ano de 1943.

MORRO DO CARECA
Natal/RN.
Cartão-Postal Natural sob a Forma de Dunas.

LAJEDO SOLEDADE
Apodi/RN.
Registro da Sedimentação Marinha em Pleno Sertão Nordestino.

CASA DE PEDRA
A Casa de Pedra de Martins-U.C. Cavernas de Pedra.
Caverna Lendária na Serra de Martins/RN.

ALTO DO BOQUEIRÃO
Pegmatito do Alto do Boqueirão-Parelhas/RN.
Região Caracterizada por Conter um Grande Número de Corpos de Pegmatitos,Onde são Exploradas Minas com Belos Cristais de Quartzo,Feldspatos,caulim,Berilo,Tantalita,Turmalinas,Gemas e Micas.Eles foram Formados há 550 milhões de Anos.

RECIFES DE CORAIS
Corais de Maracajaú-Maxaranguape/RN-U.C.
Corais de Maracajaú.
Esconderijo de Águas Claras e Recifes de Coraís.

TANQUES FOSSILÍFEROS
Tanques Fossilíferos de São Rafael/RN.
Escavações Paleontológicas onde se encontram Formações com Fósseis bem Preservados da Megafauna,como Mamutes,Tigres Dente-de-Sabre e Preguiças Gigantes,que viveram na Época Pleistocênica,nos últimos 10 milhões de anos.

POÇO 9-MO-13-RN
Poço MO-13-Primeiro Poço Produtor de Óleo na Bacia Potiguar-Hotel Thermas-Mossoró/RN.

Matéria retirada de Monumentos Geológicos do RN
IDEMA-Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CAVERNAS-PRESERVE ESTE PATRIMÔNIO

CAVERNAS-PORQUE PRESERVA-LAS


A principal importância de preservação e conservação das cavernas,sítios espeleológicos e suas respectivas áreas de influência,é a manutenção dos sistemas ecológicos,sensíveis e únicos.Nas cavernas é possível o desenvolvimento de estudos científicos,da investigação minuciosa e sistemática em diversos campos do conhecimento, a fim de proporcionar a sociedade a melhor opção de crescimento social e econômico através do adequado uso desse frágil ecossistema.Desta forma,observa-se algumas justificativas para a proteção das cavernas:
-Exercem importante função de armazenar estratégicos reservatórios de água e recarga de aquiferos para abastecimento,bem como às análises e pesquisas sobre o comportamento hídrico local e regional;
-Guardam importantes informações nos sítios geológicos,possibilitando pesquisar o conjunto da origem,da formação e das sucessivas transformações da litologia ali instalada e do paleoclima outrora ocorrido na região;
-Conservam de forma eficiente interessantes informações da vida pretérita através dos sítios fossilíferos e arqueológicos;
-Protegem e conservam minerais raros ou formações geológicas inigualáveis;
-Propiciam eficiente abrigo para conservação de habitats de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção,tanto da fauna como da flora.

BASE LEGAL PARA PROTEÇÃO DAS CAVERNAS


Com a publicação da portaria- Ibama nº 887 em 15/06/1990,surge um importante instrumento jurídico para a proteção e o manejo de cavidades naturais subterrâneas.
O decreto 99.556,publicado em 01/10/1990,reafirma o estabelecido na portaria 887 e,pela primeira vez,enfoca objetivamente a proteção e o manjo das cavernas como uma questão ambiental. O Art. 6 da portaria-Ibama nº 887 define claramente a área de influência de uma cavidade:
" A área de influência de uma cavidade natural subterrânea será definida por estudos técnicos específicos,obedecendo às peculiaridades e características de cada caso".
"& ÚNICO- A área a que se refere o presente artigo,até que se efetive no caput,deverá ser identificada a partir da projeção em superfície do desenvolvimento linear da cavidade considerada,ao qual será somado um entorno adicional de proteção de, no minímo 250(duzentos e cinquenta)metros". O art. 3º do decreto estabelece com clareza a necessidade de elaboração de estudos prévios para empreendimentos de qualquer natureza: "..é obrigatória a elaboração de estudo de impacto ambiental para as ações ou os empreendimentos  de qualquer natureza,ativos ou não,temporários ou permanentes,previstos em áreas de ocorrência de cavidades naturais subterrâneas ou de potencial espeleológico..."
É importante frisar que o estudo de impacto ambiental-EIA,por si só não garante a efetiva proteção ao bem,embora seja   um importante instrumento de política pública para o conhecimento do potencial de uma degradação ambiental.Torna-se necessária a elaboração do plano de manejo espeleológico que definirá critérios,métodos e procedimentos de intervenção consciente e equilibrada no estabelecimento.

O QUE SÃO CAVERNAS
Cavernas são todas e quaisquer cavidades naturais subterrâneas penetráveis pelo ser humano.São conhecidas também como grutas,tocas,furnas,lapas,grunhas e outros nomes.A formação das cavernas é oriunda dos processos químicos e/ ou mecânicos nos mais diversos tipos de rochas,porém com maior incidência nas carbonásticas.
-Não visite uma caverna sem o acompanhamento de um espeleólogo;
-Informe-se sobre a delicadeza e a fragilidade das formações e da fauna existentes nas cavernas a fim de conservá-las;
-Proteja os espeleotemas;
-Mantenha as cavernas e seu entorno limpos,trazendo de volta todo lixo,seja orgânico ou inorgânico.

Denucie qualquer agressão a esse ambiente:
CECAV RN-(84)3201-4280-cecav.rn@ibama.gov.br
Linha verde-0800-61-8080
Visite o site: http://www.ibama.gov.br/cecav

Materia retirada de cavernas(CECAV)
Por:Joaquim das Virgens-2003

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ECOLOGIA COMPORTAMENTAL DE (SQUAMATA,TROPIDURIDAE) EM SIMPATRIA,EM ÁREA DE CAATINGA DO NORDESTE DO BRASIL

ECOLOGIA COMPORTAMENTAL DE Tropidurus hispidus E Tropidurus semitaeniatus(SQUAMATA,TROPIDURIDAE)EM SIMPATRIA,EM ÁREA DE CAATINGA DO NORDESTE DO BRASIL.

Este estudo avaliou o uso de recursos espacial,temporal e alimentar por Tropidurus hispidus e Tropidurus semitaeniatus em simpatria em uma caatinga do Rio Grande do Norte,Brasil,bem como seus comportamntos de forrageamento e termorregulatório,suas temperaturas corpóreas em atividade e seus ciclos reprodutivos e de gordura corpórea.Excursões mensais,de Outubro de 2006 a maio de 2008,foram realizadas à Estação Ecológica do Seridó(ESEC-Seridó),munícipio de Serra Negra do Norte,com utilização de metodologia específica para a investigação dos objetivos acima mencionados. As duas espécies apresentaram similaridades no uso do nicho espacial,especialmente no hábitat rochoso;contudo,elas diferiram no uso vertical do micro-hábitat com T. hispidus usando uma faixa vertical maior do micro-hábitat.Na estação seca o período de atividade de ambas as espécies foi bimodal.Na estação chuvosa,a atividade de T. semitaeniatus mostrou um período unimodal,enquanto T. hispidus manteve uma atividade bimodal.Em termos de importância na dieta,para ambas as espécies,os Hymenoptera/Formicidae e Isoptera predominaram na estação seca.Na estação chuvosa ainda que os Hymenoptera/Formicidae continuaram a ter maior importância entre os itens alimentares,os lagartos predaram oportunisticamente larvas de Lepidoptera,larvas/adultos de Coleoptera e ninfas/adultos de Orthoptera.A medida de intensidade de forrageamento revelou diferenças entre as espécies,especialmente na estação chuvosa,quando Tropidurus semitaeniatus foi mais ativo que T. hispidus. A temperatura corpórea média em atividade de Tropidurus semitaeniatus foi significativamente superior a  de T. hispidus. O comportamento termorregulatório mostrou que,durantea estação seca,T. hispidus e T. semitaeniatus gastaram mais tempo expostos à sombra ou sob sol filtrado.Na estação chuvosa, T.hispidus não mostrou diferenças no tempo gasto entre os locais de exposição à luz,contudo T. semitaeniatus esteve a maior parte de seu tempo exposto ao sol ou sob sol filtrado.A reprodução de T. hispidus e T. semitaeniatus ocorreu entre a metade da estação seca e o início da estação chuvosa.Em ambas as espécies,a atividade reprodutiva das fêmeas foi influenciada pela precipitação,enquanto os machos apresentaram espermatozóides nos testículos ao longo de todo o ano,e sua atividade reprodutiva não foi relacionada com nenhuma das variáveis climáticas analisadas. O estoque de gordura corpórea variou com a atividade reprodutiva nas duas espécies,e não houve diferença entre fêmeas e  machos quanto a massa dos corpos adiposos.concluímos que a segregação entre T.hispidus e Tropidurus semitaeniatus nesta área de caatinga ocorre no uso vertical do espaço,na maior vagilidade de T. hispidus na utilização de micro-hábitats e maior amplitude de tamanho de seus itens alimentares.Adicionalmente,diferenças sazonais significativas em relação ao período de atividade,temperatura corpórea,e comportamentos de forrageamento e termorregulatório entre essas duas espécies de Tropidurus,possibilitam a coexistência.

matéria retirada da tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Psicobiologia da UFRN,como requisito  para obtenção do título de Doutor em Psicobiologia(Área de Concentração em Estudos do Comportamento).
Leonardo Barros Ribeiro
Natal/RN  2010

terça-feira, 16 de agosto de 2011

HISTÓRICO E ANTECEDENTES LEGAIS

No primeiro encontro Nordestino de Ecologia,realizado no dia 06 de Setembro de 1979 o então secretário do Meio Ambiente,Paulo Nogueira Neto,recomendeu a seleção,por parte da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,de uma área para criação de uma unidade de preservação no sertão do Rio Grande do Norte.
A área selecionada e sugerida para criação desta unidade tinha uma extensão de 5.000 ha,com ótimo estado de conservação,onde prevaleciam cinco fitofissionomias de caatinga e uma aquática,representado por um açude de 1,5 ha,sendo a fauna representativa da região.Em 17 de Junho de 1981 foi adquirida pela SEMA,na região do Seridó,uma área de 1.166,38 ha do senador Dinarte Mariz,a qual fazia parte da fazenda solidão.O termo de entrega do referido imóvel data de 25 de Novembro de 1981.
O ministro do interior,através da jurisdição da SUDENE lança em 1981,para a unidade de federação do RN,um projeto para a implantação da Estação Ecológica do Seridó,através do programa especial Polonordeste. Este projeto teve como objetivo geral a preservação do ecossistema caatinga e a promoção do desenvolvimento sócio-econômico e cultural da região. Em Maio de 1982 foi criada a Estação Ecológica do Seridó que durante aproximadamente um ano ficou sendo administrada por um dos funcinários da fazenda a qual a ESEC foi desmenbrada,não diferenciando assim o seu uso da condição anterior de fazenda.Somente em 1983 a Estação passou efetivamente a ser administrada pela SEMA.


Dados retirados do Ibama(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)
Direc-Diretoria de Ecossistemas
Deuc-Departamento de Unidades de conservação
Diger-Divisão de Gerenciamentos

Documento de Informações Básicas
Brasília-Maio de 1995

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

RESERVA BIOLÓGICA ATOL DAS ROCAS

Reservas biológicas são áreas delimitadas que compreendem espécies de vegetais e animais,que apresentam valores científicos e educativos.Nas reservas biológicas,a natureza é mantida exatamente como ela é,não sendo aberta à visitação pública,com o acesso permitido apenas para a realização de pesquisas científicas.
O ATOL DAS ROCAS é o único atol do Atlântico Sul.e foi a primeira reserva biológica marinha do Brasil,tendo uma importância ecológica fundamental,expressa por sua alta produtividade biológica e por ser uma importante zona de abrigo,alimentação e reprodução de diversas espécies.Desta forma,o atol das Rocas se torna extraordinário banco genético e principal área repovoadora dos bancos pesqueiros adjacentes.Descoberto pelo navegador português Gonçalo Coelho em 1503,o atol das rocas(atol-qualquer formação de recifes de coral em forma de anel,segundo  Charles Darwin//das rocas-do espanhol pedras,recifes),foi marcado desde o seu descobrimento por muitos naufrágios.Na maré alta somente ficam emersas duas pequenas ilhas(do farol e do cemitério),formadas por restos de conchas,ossos de aves e  detritos vegetais fertilizados pelo esterco das aves marinhas.Na baixa-mar surgem na área interior do atol das rocas várias piscinas naturais,com tamanhos e profundidades variáveis,que atuam como criadouro de muitos organismos.
 
CRIAÇÃO: Decreto número 83.549 de 05 de Junho de 1979
LOCALIZAÇÃO: localizado no mar territorial brasileiro à 144 milhas náuticas(266,68 Km) da costa do Rio Grande do Norte,abrangendo as coordenadas 3° 45' a 3° 56' de latitude sul e 33° 37' a 33° 56' de longitude Oeste.
ÁREA:36.249 ha,engoblando o atol propriamente dito e as águas que o circundam até a profundidade de 1000 metros.


Matéria retirada do Ibama-Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Diretoria de Ecossistemas
Departamento de Unidades de Conservação
Superintendência do Rio Grande do Norte.










quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ACIDENTES POR COLEÓPTEROS

Fig.64 Paederus sp.(foto:R. Moraes)


                                     fig.65-Epicauta sp.(foto:R. Moraes)
Coleópteros de Importância Médica

No Brasil,são descritos os acidentes por besouros do gênero Paederus(Coleoptera,Staphylinidae)nas regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste e pelo gênero Epicauta(Coleoptera,Meloidae)no Estado de São Paulo.
O gênero Paederus(potó,trepa-moleque,péla-égua,fogo-selvagem)compõe-se de pequenos besouros de corpo alongado,medindo de 7 a 13 mm de comprimento(fig. 64);possuem élitros curtos,que deixam descoberta mais da metade do abdome.Vivem em lugares úmidos,arrozais,culturas de milho e algodão.
Cinco espécies de Paederus são associadas a acidentes humanos no Brasil: Paederus amazonicus,Paederus brasiliensis,Paederus columbinus,Paederus fuscipes e Paederus goeldi.
São espécies polífagas,predadoras de outros insetos,nematódeos e girinos.Quando molestados,os adultos se defendem com as mandíbulas,tentando morder,ao mesmo tempo em que encurvam o abdome,provavelmente também para acionar a secreção das glândulas pigidiais.
As denominações de potó-grande,potó-pimenta,papa-pimenta,caga-fogo e caga-pimenta provavelmente correspondem ao gênero Epicauta(coleoptera,Meloidae),as cantáridas do novo mundo(fig.65),também dotadas de propriedades vesicantes(atribuidas à cantaridina)sendo causadoras de lesões menos evidentes,que regridem em cerca de três dias.

Ações do Veneno


A hemolinfa e a secreção glandular do potó contêm uma potente toxina de contato,denominada Pederina,de     propriedades cáusticas e vesicantes.Trata-se de uma amida cristalina,solúvel em água e no álcool,de ação inibidora do DNA que atua em nível celular por bloqueio da mitose.Adultos,ovos e larvas de Paederus contêm a toxina,mas a dermatite produzida pelas fêmeas é mais grave,sugerindo alguma relação com o sistema reprodutor feminino.Duas outras amidas cristalinas,a pseudopederina e a pederona,já foram também isoladas da hemolinfa de Paederus.
A dermatite provocada pelos dois grupos é semelhante e o tratamento deve ser feito à base de pomadas com corticosteróides e uso de antibióticos quando aparece infecção bacteriana secundária.

Matéria retirada do Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos
Ministério da Saúde-Fundação Nacional de Saúde
Brasilia-1999

Animais Peçonhentos
Auto,Hélvio José de Farias
-Maceió: EDUFAL,1999

terça-feira, 2 de agosto de 2011

FOTOS DIVERSAS

                

                                         

                                         

                                             

                                         

                                       

                                     

                                   

                                         

                                 

                                     


                                       

                                     

                                   

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ACIDENTES POR LEPIDÓPTEROS











fig.58:Saturnídeo-Hylesia paulex.(foto: R. Moraes)


fig.56.colônia de Lonomia sp(foto: R. Moraes)



fig.54.Saturnídeo-Automeris sp.(foto:R. Moraes)

fig.57.Arctiidae-Premolis semirufa(foto: R. Moraes)

fig.55.Saturnídeo-Lonomia obliqua(foto: R. Moraes)


fig.53.Megalopygidae-Podalia sp(foto: R. Moraes)
 



Lepidópteros de Importância Médica

A ordem Lepidopetera conta com mais de 150.000 espécies,sendo que somente algumas são de interesse médico no Brasil.

Morfologia
Formas Larvárias
-A quase totalidade dos acidentes com lepidópteros decorre do contato com lagartas,recebendo esse tipo de acidente a denominação de Erucismo(erucae=larva),onde a lagarta é também conhecida por Taturana ou tartarana,denominação tupi que significa semelhante a fogo(tata=fogo,rana=semelhante).
As principais famílias de Lepidópteros causadoras de Erucismo são:Megalopygidae,Saturniidae e Arctiidae.

Família Megalopygiidae

Os  megalopigideos são popularmente conhecidos por Sauí,lagarta-de-fogo,chapéu-armado,taturana-gatinho,taturana-de-flanela(fig. 53).
Apresentam dois tipos de cerdas: as verdadeiras,que são pontiguadas contendo as glândulas basais de veneno;e cerdas mais longas,coloridas e inofensivas.

Família Saturniidae

As lagartas de Saturnídeos apresentam "espinhos"ramificados e pontiguados de aspecto arbóreo,com glândulas de veneno nosápices.Apresentam tonalidades esverdeadas,exibindo no dorso e laterais,manchas e listras,características de gêneros e espécies(fig. 54).Muitas vezes mimetizam as plantas que habitam.
Nesta família se incluem as lagartas do gênero  Lonomia sp(fig. 55 e 56),causadoras de sindrome hemorrágica.São popularmente conhecidas por Orugas ou rugas(Sul do Brasil),Beijus-de-tapuru-de-seringueira(Norte do Brasil).

Familia Arctiidae

Nesta família se incluem as lagartas Premolis semirufa(fig. 57),causadoras da pararamose.

Formas adultas(mariposa-da-coceira)
Somente as fêmeas do gênero Hylesia sp(Saturniidae)(fig. 58)apresentam cerdas no abdome que,em contato com a pele,causam dermatite pápulo-puriginosa.

Biologia

O ciclo biológico dos lepidópteros apresenta 4 fases distintas:ovo,larva,pupa e adulto.
Em Lonomia sp foram observados os seguintes períodos:
a)ovo-30 dias de período embrionário;
b)larva-encontrada nos troncos das árvores,alimentando-se de folhas,esta estapa dura 59 dias;
c)pupa-permanece em dormência no solo por períodos de 45 dias;
d)adultos-vive cerca de 15 dias.Após o acasalamento ocorre a oviposição.
As lagartas alimentam-se de folhas,principalmente de árvores e arbustos.
O megalopigídeos são solitários,enquanto os saturnídeos apresentam hábitos gregários.

Matéria retirada do Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos
Brasilia,1998
Ministério da Saúde
Fundação Nacional de Saúde

domingo, 31 de julho de 2011

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA A CRIAÇÃO DE RPPN

Os documentos necessários para solicitar a criação de uma RPPN federal estão previstas na instrução normativa nº 07/2009,e são:

a) requerimento gerado pelo SIMRPPN(sistema informatizado de monitoria de reservas particulares do patrimônio natural):

I- O requerimento relativo à propriedade de pessoa física deverá conter a assintura do proprietário e do cônjuje ou convivente<se houver;
II-O requerimento relativo à propriedade de pessoa juridica deverá ser assinado pelos membros ou representantes com poder de disposiçâo de imóveis,conforme seu ato constitutivo e alterações posteriores;e
III-Quando se tratar de condomínio,todos os condôminos deverão assinar o requerimento ou indicar um representante legal,mediante a apresentação de procuração.

b)Cópia autenticada das cédulas de identidade dos proprietários,do cônjuje ou convivente,do procurador,se for o caso,e de membros ou representantes,quando pessoa jurídica;
c)Certidão negativa de débitos expedida pelo orgão de administração tributária competente para arrecadação dos tributos relativos ao imóvel-esse documento pode ser impresso pelo site federal http://www.receita.fazenda.gov.br;
d)Certificado do cadastro do imóvel rural-CCIR-esse documento pode ser impresso pelo site do incra http://www.incra.go.br;
e)Três vias do termo de compromisso,na forma do anexo I da IN 07/2009,assinadas por quem firmar o requerimento de criação da RPPN;
f)Título de dominio do imóvel no qual se constituirá a RPPN;
g)Certidão de matricula e registro do imóvel no qual se constituirá a RPPN,indicando a cadeia dominal válida e ininterrupta,trintenária ou desde sua origem;
h)Planta impressa da área total do imóvel indicando os limites;os confrontantes;a área a ser reconhecida,quando parcial;a localização da propriedade no municipio ou região,e as coordenadas dos vértices definidores dos limites do imóvel rural e da área proposta como RPPN,georreferenciadas de acordo com o sistema geodésico brasileiro,indicando a base cartográfica utilizada  e assinada por profissional habilitado,com a devida anotação de responsabilidade técnica-ART;
i)Memorial descritivo impresso dos limites do imóvel e da área proposta como RPPN,quando parcial,georreferenciado,indicando a base cartográfica utilizada e as coordenadas dos vértices definidores dos limites,assinado por profissional habilitado,com a devida ART;

Quando for pessoa jurídica,o interessado deverá apresentar,ainda:
j)Cópia autenticada dos atos constitutivos e suas alterações;
l)Certidão do orgão de registro de empresas ou de pessoas jurídicas,indicando a data das últimas alterações nos seus atos constitutivos.

Observações:

-A critério do proprietário,poderão ser encaminhados os memoriais descritivos emitidos pelo SIMRPPN,assinados por profissional habilitado,com a devida ART,em substituição ao item "i".

-Quando o título de domínio do imóvel contiver a descrição da cadeia dominal trintenária ininterrupta ou desde a sua origem,fica dispensada a apresentação de certidão de cadeia dominal trintenária prevista no item "g".

sábado, 30 de julho de 2011

CURSO DE CAMPO PPG ECOLOGIA-UFRN ESEC-SERIDÓ 2011

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÂO EM ECOLOGIA-UFRN
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE



PESQUISADORES:

Alexandre Vasconcellos
Gindomar G. Santana
Márcio Zikán Cardoso
Mauro Pichorim


DOUTORANDOS:

Adriana Pellegrini Manhães
David Lucas Rohr
Eliane Faria de Oliveira
Guilherme Gerhardt Mazzochini
Ricardo Almeida Emidio
Silvana Masciari Bálsamo


MESTRANDOS:

Ana Clezia Simplicio de Morais
Bruno Gazola de Faria
Emerson de Medeiros Sousa
Gustavo Brant de C. Paterno
Honara Morgana da Silva
Laura Martina Fernandez
Leide Amara Pereira da Silva
Leonardo Emmanuel F. carvalho
Lucas Viegas Francisco
Nicholas S. Aires de Araújo
Pedro de Farias C. Macedo
Phoeve Macario
Tanagara Irina de S. N. Falcao
Tony Marques de O. Júnior


E-mail para contato: alexvasconcellos@yahoo.com.br

segunda-feira, 27 de junho de 2011

CUPINS ENCONTRADOS NA ESEC/SERIDÓ (ICMBio)

ESPÉCIES:

Kalotermitidae


Neotermes sp.


Rhinotermitidae


Heterotermes sulcatus(Mathews)

Termitidae
Apicotermitinae

Anoplotermes sp.
Ruptitermes reconditus(Silvestri)

Nasutitermitinae


Nasutitermes corniger(Motschulsky)
Nasutitermes macrocephalus(Silvestri)

Termitinae


Amitermes amifer Silvestri
Amitermes nordestinus Melo & Fontes
Microcerotermes strunckii(Sörensen)
Termes fatalis(L.)



Dados fornecidos por:

Alexandre Vasconcellos,Depto de Botânica,Ecologia e Zoologia,Centro de Biociências,Universidade Federal do Rio Grande do Norte,59072-970,Natal,RN; avasconcellos@cb.ufrn.br

segunda-feira, 6 de junho de 2011

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

A semana que passou  foi dedicada ao meio ambiente.infelizmente não coloquei nenhuma matéria porque na minha visão não há nada a comemorar e sim lamentar; a liberação da hidrelétrica Belo Monte e o código florestal.Até onde vamos parar com o descaso de nossas autoridades incompetentes.

alojamento de pesquisadores

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esec/seridó

Marcando pontos no gps

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George Stephenson Batista em trabalho de campo.

Marcação de pontos com gps

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Esec/Seridó (ICMBio)